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17 exposições temporárias em capitais ao redor do Brasil

Artistas nacionais e internacionais de renome têm suas obras reunidas em exposições ao redor do Brasil neste comecinho de ano.

Instituições culturais espalhadas pelas principais capitais nacionais fazem mostras que agitam a cena cultural e artística do país pelo menos até maio.

E o melhor? A maioria tem entrada gratuita para os visitantes.

Seja no Museu da Fotografia, em Fortaleza, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, ou ainda em Brasília e no Rio de Janeiro, confira a seguir uma seleção com algumas exposições temporárias que seguem pelos próximos meses.

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Belo Horizonte (MG)

“A Forma Não Cumpre a Função”, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH)

 

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Até que ponto um mobiliário é útil? Esta é uma das questões que norteiam a exposição “A Forma não Cumpre a Função”, no CCBB-BH até 13 de fevereiro de 2023, que apresenta esculturas em madeira do artista belo-horizontino Francisco Nuk.

As esculturas remetem a objetos do dia a dia, mas que desafiam as formas convencionais com curvas inusitadas.

Brincando com ares de surrealismo e jogo da imaginação, as madeiras do artista se livram de sua função de servir, já que seus propósitos de serventia são desmanchados.

Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: todos os dias das 10h às 22h, exceto às terças-feiras / “A Forma Não Cumpre a Função” até 13 de fevereiro. 

“EntrePanos”, na Casa Fiat de Cultura

Mostra reúne obras de mais de 20 artistas para discutir as noções do vestir / Patrícia Ugolini/Studio Cerri

Em diálogo com a semana de arte moderna de 1922, a mostra “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo” reúne mais de 20 artistas, entre Tarsila do Amaral, Helio Oiticica e Flávio de Carvalho, para discutir as dimensões do vestir.

Dividida em quatro núcleos, a exposição apresenta uma perspectiva das transformações do tecido na arte, com obras de coleções particulares.

São cerca de 30 obras que tecem uma relação entre como os indivíduos querem ser percebidos dentro de uma perspectiva global de sociedade.

Casa Fiat de Cultura; Circuito Liberdade; Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – Belo Horizonte / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça-feira, das 10h às 21h; quarta a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h / “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo na Casa Fiat de Cultura” até 12 de fevereiro. 

Brasília (DF)

“Brasil Futuro: as formas da democracia”, no Museu Nacional da República

Mais necessária do que nunca, a exposição “Brasil Futuro: as formas da democracia” traz obras de artistas de diferentes gerações, raças, gêneros e regiões do país e pretende colocar em disputa esse campo marcado por encontros e desencontros.

Com curadoria de Lilia Schwarcz, Márcio Tavares, Rogério Carvalho e Paulo Vieira, as obras são organizada em três núcleos: “retomar símbolos”, “descolonizar” e “somos nós”.

A exposição traz ainda trabalhos que desafiam formal e historicamente os limites da democracia nacional.

Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 9h às 18h30 / “Brasil Futuro: as formas da democracia” até 26 de fevereiro. 

“A tensão”, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-Brasília)

“Swimming Pool” é uma das obras mais famosas – e fotografadas – da mostra no CCBB / Divulgação

Depois de passar por Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, é chegada a hora de Brasília ver de perto as instalações do argentino Leandro Erlich no Centro Cultural Banco do Brasil da capital.

Barco e elevador flutuantes, piscina sem água e janelas para jardins imaginários fazem parte das obras da mostra “A tensão”, em que Erlich trabalha com espaços do cotidiano, mas deslocados da condição de normalidade – e que, por consequência, incitam vários sentimentos nos visitantes.

Uma das obras mais famosas é “Swimming Pool”, em que o artista provoca sensações absurdas tanto por quem entra nela – sem se molhar – quanto para quem está do lado de fora. A exposição é gratuita e segue de 21 de janeiro até 23 de abril.

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília; SCES, Trecho 2 – Brasília/DF / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça a domingo das 9h às 20h30 / “A Tensão” até 23 de abril. 

Rio de Janeiro (RJ)

“Atos de Revolta” e “Aqui estamos”, no Museu de Arte Moderna (MAM-Rio)

“Atos de Revolta” reúne obras do período colonial e também de artistas contemporâneos no contexto do bicentenário da Independência / Fabio Souza

Partindo do contexto do bicentenário da Independência, “Atos de revolta” propõe uma releitura desse processo histórico através da arte, em que investiga as relações entre o período e uma série de levantes populares, motins e revoltas que antecederam o momento da independência.

A mostra reúne obras e objetos do período colonial provenientes dos acervos do Museu da Inconfidência, do Museu Histórico Nacional e do Convento Santo Antônio, que dialogam também com a produção de artistas contemporâneos de diferentes gerações e locais.

A exposição ainda possui oito pinturas de Glauco Rodrigues (RS), pertencentes ao acervo do MAM Rio, que propõem uma reflexão imagética sobre a construção do país. “Atos de revolta” segue até 26 de fevereiro.

Entre os trabalhos de “Aqui estamos” está a instalação NOSSAS CARAS, com 44 rostos registrados pelo olhar da artista / Fabio Souza

Já até 2 de abril, o MAM exibe “Aqui estamos“, em que a artista visual indígena UÝRA reúne histórias de pessoas indígenas em diáspora pelo território nacional. Elas são contadas através de áudios, imagens e narrativas.

Terceira exposição do programa Supernova, plataforma para a produção de arte contemporânea ao longo do território brasileiro, “Aqui estamos” é um projeto concebido para o museu carioca que é resultado de um processo de pesquisa, contato e encontros realizados por UÝRA em várias regiões do Brasil.

As obras mostram um trabalho de mapeamento e interconexão entre indígenas, principalmente em contextos urbanos, seguindo linhas de parentesco construídas desde a terra e de encontros possibilitados pelas águas.

Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ / Entrada gratuita, com contribuição sugerida entre R$10 e R$20 / Horários de funcionamento: quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h; domingos, das 10h às 11h (visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual) / “Atos de revolta” até 26 de fevereiro; “Aqui estamos” até 2 de abril. 

“Clara Nunes” e “Margens, fotografias de Ludovic Carème”, no Museu de Arte do Rio (MAR)

“Clara Nunes” homenageia as relações cariocas desta que é uma das artistas mais importantes da música brasileira / Wesley Sabino/MAR

Quem também tem agenda cheia neste começo de ano é o Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá, que exibe até 26 de fevereiro “Clara Nunes“, exposição em homenagem à uma das cantoras mais importantes da música brasileira que aborda a relação dela com o Rio de Janeiro.

A mostra narra a trajetória da artista a partir de fotografias de Wilton Montenegro e explora sua relação com a Cidade Maravilhosa e a religiosidade afro-brasileira a partir de 50 imagens, além de mostrar também a conexão de Clara com o Jongo da Serrinha, a Escola de Samba Portela e uma viagem à Angola.

“Margens” exibe 68 fotos do artista francês Ludovic Carème ao redor do Brasil / Wesley Sabino/MAR

Também em exposição no Museu de Arte do Rio é “Margens“, mostra realizada em parceria com a Embaixada da França no Brasil que apresenta registros do cotidiano de comunidades brasileiras feitos pelo fotógrafo francês Ludovic Carème.

Os trabalhos são resultado da vivência do artista em solo nacional, onde chegou a morar durante mais de uma década no final dos anos 2000, os quais trazem um olhar documental da realidade dos brasileiros.

A exposição reúne 68 fotos em preto e branco que vão desde o Acre, no meio da floresta Amazônica, ou em uma favela de São Paulo.

Praça Mauá, Centro, Rio de Janeiro-RJ / Ingressos entre R$10 e R$20 / Horário de funcionamento: quinta-feira a domingo das 11h às 18h (última entrada às 17h) / “Clara Nunes” até 26 de fevereiro; “Margens” até 26 de março. 

Curitiba (PR)

“Carne Viva” e “Jaume Plensa – Invisível e Indizível”, no Museu Oscar Niemeyer (MON)

“Carne Viva” tem trabalho de sete artistas e promove um encontro geracional de nomes paranaenses / Cadi Bussatto

Carne Viva – Ambiguidade da Forma” reúne o trabalho de sete artistas, promovendo um verdadeiro encontro geracional de nomes paranaenses que têm forte ligação com o Museu Oscar Niemeyer.

São os artistas: Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle.

Ao todo, 55 obras estão em exposição em quatro ambientes, além de textos poéticos de Arthur do Carmo.

Através de seus trabalhos, os artistas transformam a matéria e produzem uma realidade diferente do que é vista no cotidiano. Segundo os curadores, a exposição é uma oportunidade de revisitar a expressão “natureza da arte” e retomar sua pertinência.

Ademais, a maioria das obras é tridimensional, o que cria um diálogo da exposição com o espaço físico do museu.

“Invisível e Indizível” tem obras de grande volumetria do artista Jaume Plensa / Gilson Abreu – Divulgação AEN

Já no espaço do Olho, emblemática sala expositiva do Museu Oscar Niemeyer, fica exposta até 9 de abril “Invisível e Indizível”, exposição do artista espanhol Jaume Plensa.

Por meio de 17 obras, a mostra provoca profundas reflexões nos visitantes. Duas delas, inclusive, são de grande volumetria e apresentam construções distintas – a “Silent Hortense”, por exemplo, possui mais de sete metros de altura.

Com uma trajetória de mais de 40 anos, Plensa é reconhecido por suas obras de grande escala e instalações no espaço público, em que faz uso de diferentes materiais e elementos menos tangíveis, como água, luz e som em seus trabalhos.

Expressões e gestos sutis representados em suas obras provocam uma compreensão sobre a consciência e existência humana.

Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – Paraná / Ingressos entre R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira) / Horário de funcionamento: terça a domingo das 10h às 17h30 (permanência até as 18h) / “Carne Viva – Ambiguidade da Forma” até 16 de abril e “Jaume Plensa – Invisível e Indizível” até 9 de abril. 

Salvador (BA)

“Utopias e Distopias”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)

Exposição tem obras de 100 artistas que falam sobre a circularidade do tempo histórico no Brasil / Divulgação

Pinturas, gravuras, vídeos e instalações de cerca de 100 artistas, como Alfredo Volpi, Manabu Mabe, Augusto de Campos, Carlos Scliar, Paulo Bruscky, Lenora de Barros, Arnaldo Antunes, Dedé Lins, entre muitos outros, compõem “Utopias e Distopias“, em exibição até 26 de fevereiro no Museu de Arte Moderna da Bahia.

Segundo o curador da mostra, Daniel Rangel, a exposição trata da circularidade do tempo histórico no Brasil, sobre um “passado almejado que quase aconteceu e um futuro temido que não queremos voltar”.

Segundo ele, a proposta do conjunto das obras é revelar sonhos e preocupações de diferentes gerações e contextos, ressaltando heranças e atualizações, formais e informais, no campo das artes e fora dele.

A mostra marca também a tríade de exposições realizadas pelo museu desde a reabertura por conta da pandemia de Covid-19, em agosto de 2021.

Avenida Contorno, s/n° – Solar do Unhão, Salvador, Bahia / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça a domingo das 13h às 18h / “Utopias e Distopias” até 26 de fevereiro. 

Fortaleza (CE)

“Bonito pra chover”, na Pinacoteca do Ceará

“Bonito para chover” integra três exposições de longa duração na nova Pinacoteca do Ceará / Thiago Gaspar/Reprodução/Site Governo Ceará

Mais novo dispositivo cultural do Ceará, a Pinacoteca do estado foi inaugurada em dezembro passado na capital Fortaleza e os visitantes já podem conferir algumas mostras, como “Bonito pra Chover“.

Ela é na verdade um conjunto de três exposições de longa duração, as quais priorizam artistas cearenses e somam um total de 982 obras, sendo 759 delas do acervo da Pinacoteca do Ceará e 223 de outras coleções.

“Amar se Aprende Amando” discorre sobre o centenário de nascimento do artista cearense Antonio Bandeira a partir de obras que integram o acervo do Governo do Ceará.

Já “No Lápis da Vida não Tem Borracha” aborda o centenário de nascimento do cearense Aldemir Martins a partir de obras que levam o olhar do visitante para o desenho, linha, traço, luz e sombra em sua produção.

Por fim, “Se Arar” lança um olhar sobre a história da arte no Ceará a partir de obras que integram o acervo do Governo do Estado e de obras de 169 artistas, sendo 40 convidados, os quais atravessam gerações buscam produzir uma memória viva.

A Pinacoteca do Ceará é tida como a maior pinacoteca do país (ao todo possui 9.275 m²) e fica no Complexo Cultural Estação das Artes com prédio composto por grandes áreas expositivas para mostras de longa e curta duração.

Rua 24 de Maio, 34 – Centro, Fortaleza – CE / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: quinta a sábado das 12h às 20h; domingo das 10h às 18h (acesso até 30 minutos antes). 

“Estranhamento – Fotografias de Boris Kossoy”, no Museu da Fotografia

Abertura da exposição de Boris Kossoy no Museu da Fotografia / Divulgação

Equipamento cultural com um dos maiores acervos fotográficos do Brasil, o Museu da Fotografia de Fortaleza tem em seu segundo andar a mostra “Estranhamento – Fotografias de Boris Kossoy“, que segue por ali até 26 de fevereiro.

Projetada especialmente para o museu, a mostra apresenta ao público parte da obra e da trajetória do fotógrafo paulistano Boris Kossoy, que acumula mais de cinco décadas de carreira.

Ao todo, 92 obras expostas retratam um realismo fantástico e ainda passam por nomes que são referência no cinema, como Stanley Kubrick.

Rua Frederico Borges, 545 – Varjota, Fortaleza – CE / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça a domingo das 12h às 17h / “Estranhamento – Fotografias de Boris Kossoy” até 26 de fevereiro. 

Porto Alegre (RS)

“Glauco Rodrigues – Tropical” e “PULSE: Rogério Nazari e Telmo Lanes – Trajetórias 1976-2022”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)

Até 16 de abril fica em cartaz “Glauco Rodrigues — TROPICAL”, exposição que ocupa duas salas no segundo andar do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), no Centro Histórico de Porto Alegre.

A mostra se debruça sobre obras do artista gaúcho Glauco Rodrigues após suas experiências no Brasil e na Europa, no final dos anos 1950, quando passa a fazer da história e da cultura brasileiras o maior interesse e tema privilegiado de sua produção.

A exposição foca nesse “Glauco tropical” e explora temas de uma identidade brasileira vivenciados a partir da experiência carioca ao apresentar 49 obras do artista.

Também exposta no museu, “PULSE: Rogério Nazari e Telmo Lanes – Trajetórias 1976-2022” expõe obras de artistas cuja produção se insere no contexto de difusão e afirmação das linguagens artísticas contemporâneas no Rio Grande do Sul entre os anos 1970 e 80.

Interessante é que os artistas Rogério Nazari e Telmo Lanes apresentam a exposição em conjunto, que revisa o legado de suas atuações no passado e apresenta produções das últimas décadas.

Vale ressaltar que ambos participaram de experiências voltadas à defesa das manifestações artísticas não convencionais e vinculadas às práticas dos conceitualismos e experimentalismos dos anos 1960 e 70. A mostra é constituída por pinturas, xerografias, fotografias, instalações e registros de performance.

Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico — Porto Alegre, RS / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 10h às 19h (último acesso 18h) / “Glauco Rodrigues – Tropical” até 16 de abril; “Pulse” até 14 de maio. 

São Paulo (SP)

“Madalena Santos Reinbolt: Uma Cabeça Cheia de Planetas”, no MASP

Madalena Santos Reinbolt Sem título [Untitled], 1969–77 Tapeçaria [Tapestry] 90 × 98 cm Coleção [Collection] Edmar Pinto Costa, São Paulo, Brasil / Eduardo OrtegaPrimeira exposição individual da artista baiana, “Madalena Santos Reinbolt: uma cabeça cheia de planetas” se debruça sobre obras que tangem a vida rotineira no campo e na cidade.

Celebrações, religiosidades, festas e refeições coletivas também estão representadas em suas obras, as quais são reconhecidas por serem feitas em bordados vibrantes, chamados de “quadros de lã”.

Entre tapeçarias e pinturas, são 44 trabalhos reunidos ao todo e que ficam expostos até 26 de fevereiro no Masp.

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP / Ingressos entre R$ 25 e R$ 50 (gratuito às terças-feiras mediante agendamento no site) / Horário de funcionamento: terça das 10h às 20h (entrada até 19h); quarta a domingo das 10h às 18h; fechado às segundas / “Madalena Santos Reinbolt: Uma Cabeça Cheia de Planetas” até 26 de fevereiro de 2023. 

“Xingu: contatos”, no Instituto Moreira Salles (IMS)

Kainahu Kuikuro, integrante do Coletivo Kuikuro de Cinema, no ritual do Kuarup na aldeia Afukuri, julho de 2021 Takumã Kuikuro Acervo do fotógrafo / Takumã Kuikuro/Acervo do fotógrafo

“Xingu: contatos” apresenta múltiplas narrativas e olhares em torno do território indígena do Xingu, no Mato Grosso.

Com término marcado para 9 de abril, a exibição ocupa dois andares e apresenta cerca de 200 itens, em que destaca a produção audiovisual indígena contemporânea, incluindo seis curtas-metragens comissionados.

Fotografias de comunicadores indígenas e um trabalho inédito do artista Denilson Baniwa também estão expostos. Imagens, reportagens e documentos produzidos no Xingu por não indígenas desde o final do século 19 fazem parte da mostra a fim de criar um diálogo e contraste com os materiais produzidos por povos do Xingu.

Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista, São Paulo – SP / Entrada gratuita / Horário de funcionamento: terça a domingo e feriados (exceto segundas), das 10h às 20h / “Xingu: contatos” até 9 de abril de 2023.

Confira aqui um calendário completo de exposições temporárias em São Paulo no início do ano.

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