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Ancelotti diz que ataques racistas não devem causar saída de Vini Jr.: “Ele ama o Real Madrid”

O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, disse nesta terça-feira (23) esperar que o atacante brasileiro Vinicius Júnior permaneça no clube espanhol, apesar de enfrentar insultos racistas em várias partidas do Campeonato Espanhol.

“Não acho [que ele vai deixar a Espanha], porque ele ama futebol e ama o Real Madrid. Seu amor pelo clube é muito grande e ele quer fazer carreira aqui”, disse Ancelotti durante entrevista.

Ancelotti afirmou que Vini Jr. estava “muito triste”, mas impressionado com o “apoio incondicional” que recebia “até mesmo dos rivais”.

“Ele é vítima do que está acontecendo. Às vezes eu vejo as pessoas colocando a culpa nele, dizendo que ele provoca, sobre a atitude dele… não!” declarou Ancelotti, acrescentando que o fato de os insultos terem começado assim que o ônibus do clube chegou ao estádio invalidou os argumentos de que o jogador teria provocado os torcedores.

Sete pessoas foram detidas pela polícia espanhola nesta terça-feira (23), acusadas de vários crimes de ódio contra Vini Jr, incluindo calúnias racistas supostamente lançadas contra o brasileiro durante a partida de domingo no estádio Mestalla, em Valência.

As prisões ocorrem um dia depois que o chefe da federação de futebol, Luis Rubiales, disse que o futebol espanhol tem um problema de racismo, a décima queixa apresentada pelo Real Madrid por abuso racista contra o brasileiro na Espanha nesta temporada.

Ancelotti pediu às autoridades que tomem medidas mais eficazes contra o racismo e o discurso de ódio no futebol e disse que os protocolos em vigor para lidar com o problema são obsoletos.

Racismo contra Vini Jr.

Vini Jr. foi alvo de insultos racistas na derrota do Real por 1 a 0 para o Valencia no Mestalla, em Valência, pela 35ª rodada do Espanhol. A partida foi paralisada aos 27 minutos da segunda etapa. O atacante começou a discutir com torcedores enquanto outros jogadores tentavam acalmar o brasileiro.

Foi possível ouvir os gritos de “Mono” (macaco, em espanhol) por parte da torcida do Valencia. O árbitro conversou com oficiais da organização da partida e o jogo foi interrompido.

O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr em campo.

A partir das repetidas demonstrações racistas, o jogo ficou nervoso. Vini Jr. foi provocado pelo goleiro Mamardashvili, que foi punido com o cartão amarelo. Os jogadores trocaram empurrões no campo.

No fim do confronto, porém, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso nos acréscimos.

O problema envolvendo a torcida espanhola não é novidade. Vinícius Júnior já foi vítima de inúmeros casos ao longo da sua trajetória pelo clube espanhol.

Em atualização

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ancelotti diz que ataques racistas não devem causar saída de Vini Jr.: “Ele ama o Real Madrid” no site CNN Brasil.

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