As ações europeias atingiram uma mínima de dois meses nesta quarta-feira (31), conforme preocupações sobre uma desaceleração global devido a dados econômicos fracos da China e a incerteza entorno do teto da dívida dos Estados Unidos superaram o otimismo dos sinais de redução da inflação em algumas das principais economias da zona do euro.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,07%, a 451,76 pontos, após atingir o menor nível desde 30 de março.
Empresas de luxo e montadoras ligadas à China lideraram as perdas setoriais na Europa depois que dados mostraram que a atividade industrial no país asiático encolheu mais rápido do que o esperado em maio, devido ao enfraquecimento da demanda. A China é o principal parceiro comercial da Alemanha.
Enquanto isso, investidores aguardavam ansiosamente uma votação crucial dos parlamentares dos EUA sobre um acordo para aumentar o teto da dívida do país, um passo crítico para evitar um calote sem precedentes que pode ocorrer na próxima semana caso não haja uma ação do Congresso norte-americano.
O STOXX 600 registrou sua queda mensal mais acentuada, de 3,2%, até agora este ano devido a preocupações com o impasse do teto da dívida e sinais de desaceleração econômica global.
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Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,01%, a 7.446,14 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,54%, a 15.664,02 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,54%, a 7.098,70 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,97%, a 26.051,33 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,28%, a 9.050,20 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,11%, a 5.729,40 pontos.
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