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Esquiar dá fome! Conheça 9 lugares onde comer em Courchevel, nos Alpes Franceses

Considerada a capital mundial do esqui, Courchevel, no meio dos Alpes Franceses, é um dos destinos que mais me acalenta no mundo, dados seus visuais e ânimo que se renova a cada temporada.

E todos os anos, entre os meses de dezembro e abril, as montanhas de Courchevel “pegam fogo” com o agito de novidades gastronômicas, hoteleiras e de entretenimento.

Além da neve de qualidade e esportes com paisagens que compreendem a montanha Mont Blanc, por exemplo, Courchevel vai além e surpreende os paladares mais exigentes.

Vale lembrar que o pequeno vilarejo francês corresponde a estação de esqui com a maior concentração de restaurantes estrelados pelo Guia Michelin.

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Assim, com os padrões elevados, a competição fica acirrada – mas muito apetitosa para nós. É no aprés-ski, ou seja, no pós-esqui, que temos uma melhor oportunidade de degustar os sabores da montanha e cair na festa com eventos comandados por DJ’s.

A seguir, compartilho uma seleção dos restaurantes que visitei e recomendo, que vão de descobertas imperdíveis a casas estreladas.

Ainda há dicas mais práticas de onde almoçar na montanha, com opções que vão desde os clássicos hambúrgueres (não tem erro!) até pratos de ostras e frutos do mar.

Prepara-se, pois os sabores nos aquecem ao longo do dia e nos garantem ainda mais energia para enfrentar a neve. Au revoir e até a próxima temporada!

Onde comer em Courchevel

L’oeil de Boeuf

Já adianto: encontrei no L’oeil de Boeuf a melhor comida de montanha que tive na temporada. Para mim, a casa serviu uma verdadeira descoberta de sabores fora do circuito dos badalados e famosos de Courchevel.

Localizado em Courchevel Village (Courchevel 1550), as carnes são as estrelas do menu da casa de Marvin Regnault, mas meus destaques vão também para o impecável carpaccio de vieiras e ao tarte tatin, doce na medida certa.

Para além dos elogios à comida, o lugar também impressiona ao ser acolhedor e charmoso, do jeito que a neve pede, com poucas mesas na área interna e acessível logo pela pista de esqui.

Uma vez em Courchevel, a casa deve constar no seu roteiro de restaurantes!

La Table de Madame

Endereço já conhecido para refeições requintadas que deixam qualquer um aquecido em Courchevel, o La Table de Madame, no luxuoso hotel La Sivolière, em Courchevel 1850, tem uma encantadora novidade para a temporada.

Quem assume as criações e leva sua expertise para a montanha é o chef Stéphane Jégo, do emblemático bistrô L’Ami Jean, em Paris.

Para o clima de neve, o chef prepara pratos especiais, como a vitela cozida por sete horas, confitada, grelhada e finalizada com suco de castanha, ou ainda o “verdadeiro fondue de Saboia”, prato clássico da região francesa, e ainda o arroz-doce, receita trazida diretamente do L’Ami Jean.

A colaboração em estilo pop-up agracia os comensais até 9 de abril.

Baïes Courchevel

Para a temporada, Baïes ocupa espaço dos antigos e badalados Nammos e La Mangeoire / Reprodução/Instagram

Hoje, quem ocupa o espaço do antigo Nammos e do La Mangeoire, em Courchevel 1850, é o Baïes, restaurante que traz sabores mediterrâneos aos pés da encosta.

O dia é melhor aproveitado nas mesas do lado de fora da grande casa; já a noite pode ser apreciada na área interna construída toda em madeira. Rigatoni com trufas da estação, frango com cogumelos e polvo grelhado são opções presentes no cardápio.

Assim como os antigos nomes que já ocuparam o casarão, o forte do novo espaço também está na festa. Até o fim de fevereiro há um line-up animado e recheado de DJ’s que prometem deixar a montanha ainda mais quente.

Sylvestre

Com inúmeras boas opções, é claro que um dos destaques desta seleção também iria para uma casa estrelada. É o caso do Sylvestre, restaurante para lá de íntimo do chef Sylvestre Wahid. 

Dentro do Grandes Alpes Hotel & Spa, em Courchevel 1850, o restaurante possui apenas quatro mesas, que acomodam até 15 comensais, dispostas em um salão aberto para a cozinha.

As combinações harmoniosas junto aos sabores inusitados e cores diversas deram à casa uma estrela Michelin. Produtos frescos e de alta qualidade, molhos e temperos caprichados fazem desta cozinha já uma das mais bem faladas da montanha.

O menu-degustação é como uma viagem entre terra e mar, montanhas e vales. Se estiver em Courchevel, corra: reservas são obrigatórias.

Boas escolhas para o almoço

Le Tremplin

Daniela Filomeno no Le Tremplin, que conta com nova área externa / Acervo pessoal

Aberto diariamente na temporada entre 8h e 23h, o Le Tremplin fica próximo ao Grande Alpes Hotel & Spa, em Courchevel 1850, e satisfaz os mais diferentes gostos com seu cardápio e agito.

Com grande salão e terraço, o restaurante serve uma variedade de peixes e frutos do mar ao longo do dia, com seleção de ostras, por exemplo, e até sushi e combinados da culinária japonesa. Há ainda carnes selecionadas e especialidades regionais, como fondue de Saboia e raclette.

Claro que o friozinho pede uma taça de vinho, e a casa não decepciona: uma extensa variedade de rótulos de várias regiões francesas pode ser encontrada. Vale lembrar que os ânimos aumentam especialmente durante a tarde, período que a música ao vivo começa – mais especificamente às 16h30.

Le Chalet de Pierres

Ambiente interno do charmoso Le Chalet de Pierres / Reprodução/Insta

O Le Chalet de Pierres fica na beira da pista em Courchevel 1850, onde é possível observar os esquiadores descendo as montanhas através das agradáveis mesas ao ar livre.

Com estilo de chalé de montanha, o cardápio é amplo e com opções para todos os gostos. Os frutos do mar são imperdíveis e ficam expostos em um balcão para que possamos observar de pertinho.

Além disso, pizzas (como a de trufa), massas, peixes e carnes também compõem o menu. A dica são as ótimas opções para compartilhar, como a tostada de queijo e trufa. Delicioso!

Vale lembrar que devemos ficar de olho quando os serviços param por conta do fim da temporada – neste ano, o restaurante fecha em 10 de abril.

Alessandro Courchevel 1850

Prontos para sair da França e cair diretamente na Itália? O Alessandro é um ristorante e enoteca que traz alguns gostinhos do país da bota para o coração de Courchevel.

A cozinha se baseia em ingredientes sazonais e traz pratos que podem ser acompanhados por carta de vinhos da vinícola italiana Antinori.

A casa ainda possui atmosfera calma e mesas com velas.

Entre as pedidas, estão no cardápio: burrata da Puglia com tomate, rúcula e manjericão, foccacia com alho, azeite e alecrim, ravioli recheado com molho de presunto e trufas, risoto de lagosta e champagne. Pizzas e o clássico tiramisù também estão no menu.

The Burger Factory

Burger de avocado com frango empanado, duplo cheddar, guacamole, cebola, salada e tomate/ Reprodução/Instagram

E quem disse que os alpes não são lugar para um bom e velho hambúrguer? Quando bater a vontade, vá ao The Burger Factory, em Courchevel 1850, onde antes ficava o restaurante L’Arbe.

A casa serve burgers, saladas, sobremesas caseiras e ainda uma variedade de drinques e as infalíveis batatas fritas.

Entre os lanches há o Savoyard, que vem com raclette, bacon defumado, batata rosti, saladinha, cebolas e picles; ou ainda o Avocado, com frango empanado, duplo cheddar, guacamole, cebola, salada e tomate.

Opções vegana e com peixes também estão entre as escolhas, assim como o lanche do dia e combos. Na temporada, funciona todos os dias das 12h às 22h.

La Cantine

Mil folhas de legumes é um dos pratos do La Cantine, em Courchevel 1850 / Reprodução/Instagram

No centro de Courchevel 1850 fica o La Cantine, com acesso direto da montanha e ambiente acolhedor ideal para almoços e fome da tarde.

A brasserie tem ambiente aconchegante em seu interior mas, se o tempo permitir, conta também com um terraço que vale a vista. A casa serve pratos tradicionais de inverno da região da Saboia e também oferece um menu de almoço de três tempos por €24,90.

Todas as tardes há ainda música como parte do entretenimento pós-esqui.

Para snacks, há outras duas unidades menores da marca, como o La Petite Cantine em Courchevel 1850 e também em Courchevel Village (1550).

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